segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Soneto de Renovação


Ganharia asas onde urdi

Meus sonhos (minhas vidas)

E de cores entendidas

O que nunca esqueci


Uma velha estrada –

Talvez velha demais –

E cada pedra deixada

A fim de outras iguais


A luz a muito perdida

A quimera esquecida

No baú de anseios siderais


Ganharia asas na lua

E do que me foi parte sua

O maior dos meus ideais...


Caio Tales Resende


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