domingo, 19 de agosto de 2007

Silêncio...

Pedi a mim mesma, já sem palavras

Na espreita, tentando me escutar

Acho que fiz barulho

Neste lago não há peixes

Espera, acho que ouvi alguma coisa

Não, não é você

Entre o salto e o pára-quedas muito se abre

Aonde foram as fadas, os instantes etéreos, o idílio

Acho que estou sonhando

Vejo borboletas

Quase posso tocá-las

Quase posso lhe tocar

Em nosso silêncio muito se dizia, se diz, se dizem

Em nosso nós muito se desata

Em notas suaves compomos

Mas as palavras acabam

Letra por letra

Ponto por ponto

Ponto

...

Anna O.




Nenhum comentário: