quarta-feira, 29 de agosto de 2007

LÍRIOS


Os lírios que as noites trazem

Desenham-me cenas de morte

Ali, por mais que as dores casem,

Entre os caminhos, nasce, amor, o norte!


E faz-me assassinar íntima sombra

Que é o rio ancestral de tua peste

E a zombaria que o Estado veste

O povo não pede, amor, compra!


Mas quais foram os termos acertados?!

Mais que o vício, o teu corpo mutila

Enquanto, em pares, faz-se a fila.

E arrancam-lhe as mãos os deputados!


Ah! Pátria minha que as cores não sabe

O amor que é teu ao amor não cabe

Mas é divino o canto deste teu coral

Este canto feito todo de lágrimas e cal!


Se eu tivesse vida...Amor, se houvesse

Vida na cor deste céu que escurece

Este filho torto, este teu carnaval

Tudo isto morreria enfim, amor, no teu funeral!



CRISANTE

terça-feira, 28 de agosto de 2007

O RIO



Minerva, um doce nome para uma mulher. E sabia Marivaldo que sua vida não mais seria a mesma. Ele que naquele dia saíra de casa carregado de todas as aflições possíveis, soube, naquela hora, no segundo exato da ocorrência, que sua vida estava para mudar num breve espasmo de alegria. Porque ela, Minerva, herdara da vida o olhar de sua já falecida mãe, mãe amada que a morte lhe soube tirar cedo demais – Marivaldo, que nunca na vida conhecera o pai, perdera a mãe, quando ainda criança, por motivos até ali desconhecidos vindo então a ser criado por sua tia, no estado do Paraná, sob rígida educação católica. De Minerva pouco se sabe, a não ser que ela era mulher de personalidade forte que aparentava seus trinta e poucos anos, um tipo que vivia para o trabalho, e que era solteira por condição.

Mas lá estavam, Marivaldo e Minerva, frente a frente, como os dois estranhos que de fato eram ao mirassem em inversa busca íntima, procurando um no outro qualquer coisa de verdade que lhes pudesse acusar. Mas era pouco para eles, e Minerva era como um trovão, feita de danos e inúteis papeis, simulando sob sua fragilidade mulherio o aspecto áspero de sua função; já Marivaldo era homem entre os homens, feito de afetos e valores sujeitados do pretérito imperfeito de sua saudosa e velha infância, para ser quem era e causar choque.

Enfim, de tudo, surge a primeira palavra, a palavra primeira de um tenso diálogo que Marivaldo travava consigo desde o primeiro fitar de olhos de Minerva, e que só então se fez perceber.

– Ora...

Por conseguinte, a partir dessa palavra, deu-se todo seu pensar, na irreversível forma do diálogo.

– Ora, será que devo?...

–... É inevitável agora que estou aqui... Mas me sinto tão tolo e assustado...

– Não deveria ter vindo! Raciocinava Marivaldo, entre rodeios, quase que desistindo daquele embate, num estado de profunda hesitação. Minerva, por sua vez, do outro lado – lado de fora –, permanecia a fitá-lo em silêncio, esperando dele algum tipo de espontaneidade – presumo eu, ainda que pouco saiba de seus pensamentos.

Assim seguia cada segundo, e todos somaram a eternidade que jazia sob a sombra íntima do duvidoso ´´eu`` de Marivaldo. Todos os seus pensamentos transbordavam, e ele os multiplicava, e tudo vinha à tona, e tudo era amargo e mordaz, como tudo de vida que mais vivera – sim, porque Marivaldo era homem dos mais sofridos, e por isso estava ali, frente a Minerva, por isso estava ali a fim de confessar-lhe sua mais profunda dor.

– Essa mulher, Minerva, ela pode me ajudar. Ela tem um olhar que lembra o da minha mãe, mas ela não é minha mãe...

– Quantas noites não dormidas pensando nela...

– Eu não consigo mais, não posso mais!

– Como pude então?!

– Se eu não tivesse saído mais cedo...eu não a encontraria...eu não...

Transbordava Marivaldo, e seus pensamentos, como um vulcão prestes a explodir em furiosa erupção, misturavam-se numa só massa de desejo, medo e ódio; um ódio de si mesmo que Marivaldo por vezes tentou deter, mas que a muito o possuíra por completo

–Senhor...

– Senhor?

Ecoava, no último estado de sua consciência, como uma reza, a voz de Minerva que se revelara pela primeira vez, transpassando-lhe o pensar. Firme e grave voz de mulher que tomou a si sua atenção.

–Senhor! Espero que haja uma boa razão!

Repetiu Minerva, num tom que beirava o exaspero.

– hein!..

– Sim!

Respondeu Marivaldo, saindo de seu íntimo estado de dispersão para encontrar-se naquela fria sala, defronte a Minerva, e soltar seu desabafo: – sim, há um bom motivo. Eu sou o assassino de
minha esposa!

Assim Marivaldo, assassino confesso, tirou de seu ombro o peso do desamor, enquanto Minerva S. Dias, delegada do décimo segundo batalhão da policia militar do Estado de São Paulo, fitou-o com espanto, num dia dezesseis do verão de 1995...

CRISANTE


PraEla

Mulher de paz
Guerreira...
Trava por dia mil combates em silêncio
(e todos a tomam por quieta...)

Se é na sabedoria do olhar tranquilo
que ela traz tormenta e turbilhão,
é que a alma impura e bela
(por isso mesmo dela)
esta pr'além do bom senso (e da rima, que não veio)

Talvez ela até se divirta mais
com a falta de imaginação de tantos
lembrando sempre que é luz
pensando sempre que é paz..."

Ítalo Malta

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

O HOMEM QUE BEBEU O MAR


Era sexta feira de um dia vinte e três, Pedro já se ia trabalhar...

Pedro era só um nome, como todos os outros que vivem de um trabalho.

Mas Pedro pensava de outro modo, e levava sua vida como se leva a vida neste nosso século:

Servente de pedreiro da construção civil...

Pedro Augusto da Silva era como nós. Como eu. Descontente em seus modos rudes, mas boa gente, bom pagador. Sabia levar a vida, e a levava com a precisa comunhão dos que só se sabem à deriva ao findar de cada mês.

É engraçado lembrar-lo. Para mim um homem como Pedro é uma imensa perda de tempo

– ainda que em minha sã consciência não possa creditar grande valor a essa escala de ordem. Mas era chegado o vigésimo terceiro dia, dia mágico na vida de Pedro, dia que jamais se ia acabar – bastasse ele descobrir.

Arrumou-se como de costume, fez tudo o que de costume é feito – tudo aquilo que não sei da existência particular e corriqueira de um homem nascido à margem deste século – e foi-se, rumo à sua lida, no grave trepidar de um velho Mercedes.

O caminho era imenso até o seu trabalho, e o tempo passado naquele ônibus igualmente imenso, mas isso pouco importava à sua cabeça. Homem circunspecto desde muito moço, Pedro, sem saber de sua circunspecção, ponderava acerca da vida em longas espirais de pensamento. Falava a si mesmo de sua filha, de como ela seria linda caso o amor de Estela não tivesse chegado ao fim. Desenhava em sua mente imagens distorcidas da vida perfeita que outrora sonhara, e seguia, em pensamento, até o dia de sua morte, para constatar o temor por ela e constatar que por muitas vezes a desejava, como se deseja também da noite fria um sopro mais de sua frieza sem cor.

– Êta caba besta que sou. Êta caba besta que sou! Não é hoje que tu vai morrer por mulé.

Mulé é bicho bom que dá em abudança, basta duas bola de fogo pra tu tumá corage e arrumar outra – se convencia, a fim de fugir do desamor. Continuava então sua trajetória – a vida do homem é mesmo assim, cheia das mais inúteis e adoráveis preocupações para, depois, findar-se em si, na aflição de uma súplica sua...

Demasiado outro, bem distante de mim, Pedro perseguia, com ainda mais vigor, seus próprios pensamentos, se expandindo ao deslizar de seu acento no momento exato do mover abstrato de sua mente. E lá se ia Pedro, minorando a angustia matinal em sua lida despretensiosa. Lá se ia Pedro e o caminho cada vez menor de sua viagem. E já se via o destino, se via já a primeira imagem do esqueleto de ferro e concreto que o próprio Pedro já soube outrora avistar, mas que agora era ponto cego, porque Pedro Augusto da Silva, naquele momento, nasceu para si, vitimado por seu coração... Assassinado por seu poeta...



CRISANTE

domingo, 19 de agosto de 2007

Silêncio...

Pedi a mim mesma, já sem palavras

Na espreita, tentando me escutar

Acho que fiz barulho

Neste lago não há peixes

Espera, acho que ouvi alguma coisa

Não, não é você

Entre o salto e o pára-quedas muito se abre

Aonde foram as fadas, os instantes etéreos, o idílio

Acho que estou sonhando

Vejo borboletas

Quase posso tocá-las

Quase posso lhe tocar

Em nosso silêncio muito se dizia, se diz, se dizem

Em nosso nós muito se desata

Em notas suaves compomos

Mas as palavras acabam

Letra por letra

Ponto por ponto

Ponto

...

Anna O.




Conceitos são estruturas fortes o suficiente, para aprisionar os que não sabem viver sem grades.

As pessoas não são iguais, por isso as relações também não têm como ser iguais...
Parece óbvio: Semelhantes sim, não iguais.
Em que pese esta heterogenia, nos comparamos o tempo todo. Estamos a cada minuto buscando uma idéia que veio antes, um exemplo já dito, uma estrada já trilhada, para fazermos igualzinho.
A idéia de amor, a idéia de família, a idéia de crença...
E neste mundo tão ‘conceitual’, onde as formas, os certos, os errados são pré-concebidos pelos julgamentos dos ‘homo sapiens tudo’, dá medo transgredir o natural e se dizer feliz com o que não convém, ou melhor, com o não convencional.
Eu assumo, tenho medo.
Que medo que dá de gostar do lobo-mau, se identificar com a bruxa e preferir o sapo ao príncipe.
Que medo que dá de não querer um emprego estável, de não ser um modelo de bondade, de se satisfazer com metade.
Que medo que dá de ser feliz com pais que são amigos, amigos que são irmãos e irmãos que são filhos.
Papéis trocados? Invertidos?
Papéis rasgados! Porque são frágeis demais para agüentar a tinta da caneta.
Às vezes ama-se o que se odeia e odeia-se o que se ama. E neste reverso fundamental construímos a ponte que nos liga ao mundo.
Vivamos pois, apenas vivamos. Acredito que a vontade precede a obra e a vida se encarrega da maré.
Busquemos o algo mais ou o algo menos.
Façamos o tudo ou o nada, o que der na telha, na cuca, sem nos preocuparmos demais com a esquina a dobrar, a página a virar.
Por certo, em algum momento, nos puxarão as orelhas e os tapetes, mas decida, a vida é sua.
Encaixe-se, se gostar da caixa, se enquadre se a moldura lhe parecer bela, mas faça por querer, ‘torne-te quem tu és’ todos os dias.
Eu? De vez em quando me faço de morta, ou de louca, ou apenas digo a verdade, é quando ninguém acredita em você; e suas palavras? Falácias.

Anna O.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

CAMINHO

Caminho
Caminho
Lento
Penso
Apresse
Corra
Onde pensas?
Apresso
Já não lento
Mais, mais
Caminho
Dói
Mais, mais rápido
Caminho
Caminho
Já não penso
Sinto a dor
Doem meus pés, meu corpo
Cansada
Caminho
Cansada
Mais, mais
Rápido
Já corro
Já não sinto mais
Já não há dor
Já não há corpo
Já não há
Caminho


Anna O.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

APÓCRIFO


Poeta,

Um pouco disto e um pouco daquilo

E todo o mais que necessites

Na ponta fina deste teu viver.

São duas vírgulas para fazer-te um ponto

Duas naus te fazem doido

De mais, fica-te o dreno agudo da paixão

E do prazer


Existe o sexo, poeta

A fêmea que transborda umidade

Deixa-te sempre o seio intumescer

Como os guizos dobram de saudade

E roseiras, que te permitem o mel

E que já não mais te podem ser


Sois inexorável, meu caro poeta.

Parco? Talvez

Mas inda que te fiques em duvidas

Derramas teu crepúsculo numa breve esfera,

E fazes a vida antes da vida, num segundo mágico

De poesia...


CRISANTE


SETE VERSOS DE AGOSTO


Eu plantei um narciso

No chão da minha fazenda

E se não me veio em dor

Era pasto das antenas


Eu plantei um narciso

Sem sequer ter visto um

E quando me era dor

Era culpa da saudade


Eu plantei um narciso

Tão lindo e amarelo

E se me foi culpa de amor

Não sei se quero lembrar


Eu plantei um narciso

No coração da moça triste

E quando me fiz rancor

Eu me fiz um verso triste


Eu plantei um narciso

Sem saber (sequer pensar)

Que toda forma de ser

É outra forma do ser’amar


Eu plantei um narciso

No coração do ser fazenda

E quando o vi nascer

Já não sabia ser fazenda


Eu plantei um narciso

Eu plantei amizade

Eu plantei um verso triste

No tristonho céu da minha tarde


CRISANTE

Soneto de Renovação


Ganharia asas onde urdi

Meus sonhos (minhas vidas)

E de cores entendidas

O que nunca esqueci


Uma velha estrada –

Talvez velha demais –

E cada pedra deixada

A fim de outras iguais


A luz a muito perdida

A quimera esquecida

No baú de anseios siderais


Ganharia asas na lua

E do que me foi parte sua

O maior dos meus ideais...


Caio Tales Resende


Publicar postagem

evolução em dois tempos

Era sem fogo que tu me comias...
(Não obstante o álcool)
tratava logo de olhar pro canto – olhar que dista... olhar sem pista
–, de segurar leve, sem ser sentida pela minha mão
sudorí-pára

Era bem uma agoni'antiga
Essa de sua ausência de fogo
(Não obstante a pirotecnia toda de sua insinuação...)
Nunca tinha me queimado
Embora só quisesse incêndio entre...

Talvez ali até tivesse algum calor
inicial, insipiente, insuficiente, fulgás...
mas era ainda primitivo demais
como o calor feito de pau, pedra e esforço
e eu queria pólvora, pó voraz!

Acendendo, queimando, aquecendo,
forjando, explodindo, fodendo tudo!
(Como o verso que talvez não precisasse de um f no lugar...)

Sim, amor meu...
Eu só queria ter aberto esse veio de tinta quente antes
pra que ficasse desde o início explícito
qu'era de tu, escrita minha,
que me faltava fogo!

Agora, incendiado
incendiabo
escrevo pra que tu, ex-cripta
queime os olhos que te percorrem...

Ítalo C. Malta

[Adorei seu convite, "Ambrosina" querida! Muito bom ter um lugar pra trocar isso tudo que a gente nem chama, nem tem nome, mas tem alguma coisa, algum sentido, algum trem transbordando... vou ajudar-te a abrir caminho e enveredar por aqui e por onde mais... um beijo]

sábado, 11 de agosto de 2007

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

CANÇÃO DE AGOSTO


Meu pai era malandro

Meu avô era velho

Meu irmão cozinheiro

Minha tia o meu tio


O vizinho fofoqueiro

O patrão era dinheiro

O amor passageiro

Era valsa o amor


Quanta gente, meu Deus

Quanta gente

Aqui e adiante,

A vida se faz aberta


Quanta gente, meu Deus

Quanta gente

E nesse mundo de gente

A razão do ser poeta


CRISANTE

PEQUENO POEMINHO TRISTE


Um novo poema

Acordou em minha porta

Miúdo poeminho

Nasceu ao meu lado

No findar de um carinho


Por que o poeta chora sozinho?

Por que não veio o poeminho

Que fiz na contramão?


Eu fiz um poeminho

De asas e renda

Murcho poema

Carecido de amor


É meu ser sem forma

Este girassol

Sim, eu me fico gira-sol

E me fica negrume

O teu jeito de amor


Que teima minha

É o meu poeminho?

Que grande sol é o teu desamor?


Bastasse este como

Meu castigo

Mas a dor de um poema antigo

Só se queda num beijo de amor...


CRISANTE

ABECEDÁRIO



Confesso: não sou um tipo boêmio

Muito embora haja em mim,

Timidamente, uma ponta

Particular de boemia.

Tampouco sou do tipo esteta

Que se vende facilmente por aí.

Sou, na verdade, um tipo peculiar de ser-sem-tipo,

Um destes napoleônicos sem cerne,

E volto sempre ao mesmo ponto.

Acho ainda toda esta gente

E estas idéias todas extremamente chatas

Como por desventura uma árvore frondosa em que

Não se encontra o fruto jamais colhido.

Digo-me Arnaldo Bastos Crisante,

E levo meu nome na ponta da letra

Sem pormenores de minha pessoa,

E vos escrevo – tal como sempre fiz comigo.


CRISANTE

Abrindo a vereda, pra deixar passar afeto e letra...


[... não gosto de rimas. Na verdade não faço questão de usá-las... se surgem, é por já não haver espaço pra não rimar, aí eu deixo... fica lá, a rim'ousada logo no título...]

quando pensei, quis. relutei, é verdade... mas quis, quis muito, com aquela vontade de quem espera da escrita o segredo e a graça do firmamento expostos, dispostos a se manifestar... quis juntar meus bons amigos e amigas e companheiros e companheiras e amores e amores e amores em torno disso – "blog" –, dessa ausência de causa e presença de espírito... quis escrever pra eles e pra outros mais, inomináveis, inumeráveis outros que talvez não passem de um (visitante desavisado que caiu aqui por mero acaso...); quis ler o que eles escrevem também, e o que outros escrevem também... e penso que tudo isso vale...

meu computador me esfria, meu aquecedor é a escrita... sem muito a dizer nesse início, nessa abertura da vereda de coisas torcidas a dizer (como os galhos das árvores secas do sertão...), digo bienvenue a todos os amigos e outros que aceitaram meu convite pra escrever aqui e compartilhar dessa tentativa de plantar uma selva de textos, poesias, ensaios, coisas inclassificáveis etc. etc. etc... mas principalmente por desejarem criar aqui uma selva de afetos... digam, desdigam, redigam, contradigam... mas façam as palavras rangerem, como numa moenda antiga... o silêncio sempre será bem vindo, se vier dizer algo... a mudez, a besteira e a ladainha a gente pega pra ler com óculos de grau minúsculo, que é pra rir e reduzir...

A vereda não foi ainda totalmente aberta... o caminho ainda é muito estreito pra que todos passem... então é preciso que vocês, outros, usem também seus facões e foices pra desembrenhar a trilha e criar outras. Meu filósofo já disse: "todo caminho é bom, desde que as saídas sejam múltiplas"...

Abraço terno e sedento [de quê?]

Verônica