Poeta,
Um pouco disto e um pouco daquilo
E todo o mais que necessites
Na ponta fina deste teu viver.
São duas vírgulas para fazer-te um ponto
Duas naus te fazem doido
De mais, fica-te o dreno agudo da paixão
E do prazer
Existe o sexo, poeta
A fêmea que transborda umidade
Deixa-te sempre o seio intumescer
Como os guizos dobram de saudade
E roseiras, que te permitem o mel
E que já não mais te podem ser
Sois inexorável, meu caro poeta.
Parco? Talvez
Mas inda que te fiques em duvidas
Derramas teu crepúsculo numa breve esfera,
E fazes a vida antes da vida, num segundo mágico
De poesia...
CRISANTE
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