Me fiz no cerne dessa dificuldade que em tantos se acha
para chegar ao ouvido da moça, do velho, do amigo e de quem mais for.
Não soube de outro jeito expandir-me, sair de dentro – esse que não existe – e cair entre, lá onde é possível o afeto. É que sou desses que amam, sou dizer torto, torcido
– exatamente assim –, e é tão logo que não sou nada...
Mas eu me fico no poeta, homem retraído prestes a explodir num beijo...
Ah, se pudesses em ti confortar um ou dois destes versinhos, saberias também que nada neste mundo é se não for por amor e que nada se pode ser se não se for amar, antes de tudo...
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