terça-feira, 4 de setembro de 2007

MATEMÁTICA



Sempre tivemos terríveis problemas

De incompatibilidade, a matemática e eu.

E digo-lhes que nunca em minha vida achei-me

Em culpa ou em divida. A matemática é que sempre

Perseguiu-me com suas minimalidades e seus estados

De humor caóticos. Sempre reclamando, subtraindo sempre,

Ora dali ora daqui, qualquer causa que, em mim, lhe fizesse absoluta.

Será que não entende que sou poeta, que ocorro à margem do numeral, e se

Sou quem sou é que do amor não me fiz ausente?!

Ah!Nunca hei de engolir o numeral. Prefiro é ficar aqui com meus versos, daí então,

Se ao acaso alguém perguntar, digo apenas beber um copo d`água .



CRISANTE

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