Sempre tivemos terríveis problemas
De incompatibilidade, a matemática e eu.
E digo-lhes que nunca em minha vida achei-me
Em culpa ou em divida. A matemática é que sempre
Perseguiu-me com suas minimalidades e seus estados
De humor caóticos. Sempre reclamando, subtraindo sempre,
Ora dali ora daqui, qualquer causa que, em mim, lhe fizesse absoluta.
Será que não entende que sou poeta, que ocorro à margem do numeral, e se
Sou quem sou é que do amor não me fiz ausente?!
Ah!Nunca hei de engolir o numeral. Prefiro é ficar aqui com meus versos, daí então,
Se ao acaso alguém perguntar, digo apenas beber um copo d`água .
CRISANTE
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