sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Hanna


Tu que sois mulher
E fremes em mim esta órbita,
Espécie que desconheço,
Como sanha de mal-me-quer,


Como o teatro em que escureço
Um feixe de luz qualquer
E a sombra (minha órbita)
Como luar e riso teu


O sonho meu alcança
Feito pensamento
E vivo a luz, eu penso,
Eu moro, e você minha mulher


Meu amor, meu bem-me-quer,
Meu mal me quis...
Eu penso em ti, eu vivo em ti
Morro de amores


E a noite vem como ninguém
E vejo a hora, eu vejo a hora
E vou-me embora, vou-me embora
Amar sem ter alguém que ame aqui de tanto bem


Que o teu amor não quer ninguém
Ele não chora, não sabe.
Não entende o meu amor que é como
A rosa, e como a rosa: vai ter fim...Vai-se embora.


CRISANTE

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