sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Prazer Verde

No ápice do meu delírio, meu bacanal ardente, lúgubres imagens me atordoam quando meus sentidos, levados pela néscia excitação do gozar, gotejam sobre meu rosto o fel branco de seu falo, mais conhecido que seu rosto estranho que nunca vi.
Ai, meu vinho, Dionísio vagabundo que me dá liberdade para dar ao mundo inteiro!
Ai, erva proibida que povoa meu respirar e meu hálito! Erva dos infernos cujo M proibído em Diztorções moralista se assemelha ao meu nome oculto! Erva que me faz depravada por concupiscências, que me instiga a cruzar com machos e fêmeas, a provar do sumo do ébrio! Erva minha, leva-me ao inferno, pois minha boca profana anseia por chupar o capeta!

Capitú